Ouça ao vivo
Rádio Costa Oeste 106,5 FM

106,5 FM

Rádio Costa Oeste

Rádio Independência 92,7 FM

92,7 FM

Rádio Independência

Rádio Cultura 820 AM

820 AM

Rádio Cultura

Rádio Terra das Águas 93,3 FM

93,3 FM

Rádio Terra das Águas

Rádio Guaíra 89,7 FM

89,7 FM

Rádio Guaíra

Venezuelanos viajam até um dia inteiro para comprar comida no Brasil

  • 18/07/2016
  • Foto(s): G1
Venezuelanos viajam até um dia inteiro para comprar comida no Brasil
A crise econômica na Venezuela está provocando uma corrida de venezuelanos a Pacaraima, cidade no Norte de Roraima e na fronteira com o país. Diariamente, centenas de pessoas chegam ao município, que tem pouco mais de 10 mil habitantes, em busca de comida e remédios.

O comércio de Pacaraima, que fica a 250 km de Boa Vista, tem funcionado de domingo a domingo, e a movimentação é grande já nas primeiras horas do dia. No último sábado (16), às 9h a cidade já estava lotada de venezuelanos. Alguns viajam até um dia inteiro para comprar remédios e comida.

Eles faziam filas para comprar itens básicos como arroz, farinha de trigo, óleo, macarrão, margarina e açúcar. Os mantimentos são para alimentar famílias inteiras que sofrem com o desabastecimento de alimentos na Venezuela.

Para atender à demanda dos clientes do país vizinho, lojas especializadas em eletrônicos, peças de carro e farmácias estão abrindo espaço nas prateleiras para vender alimentos. Um fardo de arroz, macarrão, açúcar e óleo pode ser comprado a R$ 100.

Um dia inteiro na estrada
A fronteira entre Brasil e Venezuela é marcada apenas por cancelas, e o tráfego de veículos é praticamente livre nos postos de fiscalização das polícias Federal e Rodoviária Federal. Apenas os estrangeiros que pretendem ir para outras cidades do país é que precisam pedir visto no posto da PF.

John Gundino, que mora em Aragua, a quase 1,4 mil km da fronteira com o Brasil, viajou por um dia até chegar em Pacaraima.

"Vim aqui comprar remédios para minha esposa que está doente porque também há escassez de medicamentos na Venezuela. Depois daqui, iremos atrás de comida para levar para nossa casa", afirmou.

Em algumas lojas, os comerciantes retiraram os nomes das fachadas. Em outras, pacotes de açúcar dividem espaço com DVDs de jogos e eletrônicos. Até uma farmácia agora vende fardos de arroz, macarrão, açúcar e óleo a R$ 100 cada.

Na fronteira, o comércio está tão aquecido que imigrantes de outros países também investem na cidade. Uma família de descendente de árabes chegou há um mês ao município e já possui quatro mercados.

Fonte: G1

Envie sua Notícia, vídeo, foto
(45)9982-99557