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Rádio Costa Oeste
A chefe da 20ª Regional de Saúde, Denise Liel, visitou Quatro Pontes na tarde de hoje (06) através de um convite do prefeito Paulo Feyh, que na ocasião entregou dois ofícios, pedindo agilidade na investigação dos dois óbitos ocorridos na cidade e também um pedido por doses extras de vacinas.
Ana Maria Gorgen, vice prefeita de Quatro Pontes, o secretário de Saúde, Miguel Lang e a enfermeira responsável pela Unidade de Saúde local, Eveline Bender também participaram da reunião técnica.
De acordo com Denise, o laboratório que recebe os exames atende todos os municípios do Estado e nem sempre consegue atender com agilidade toda a demanda. ???No que puder, farei de tudo para que Quatro Pontes tenha essa resposta o mais rápido possível. Todos estão empenhados e contamos com o total apoio do município para que esse trabalho possa pelo menos diminuir as dúvidas nesse caso???, descreveu.
Denise argumenta que em média a investigação leva 20 dias, mas que durante esse tempo os familiares e pessoas próximas são monitorados e acompanhados. Se apresentar sintomas são tratados com medicamento especifico, mesma sem a conclusão dos exames.
Sobre o número de vacinas liberadas para a cidade pelo Ministério da Saúde, Denise afirma que foi o maior número nos últimos anos. ????? um cálculo feito com base nos dados do IBGE. Não somos nós que decidimos quem toma ou não a vacina. Tudo é baseado em estudos feito por profissionais e que comprovadamente apresentam os melhores resultados???, explicou.
???Os grupos que são prioritariamente vacinados acabam protegendo os demais membros da sociedade, pois criam uma barreira e quebram o ciclo de contaminação???, garante. Para a gestora, Quatro Pontes depois de ter cumprido a meta vacinal precisa apostar em prevenção básica.
FALTA NO MERCADO - Segundo Denise a indústria não dá conta de produzir vacinas para toda a população. ???Não é responsabilidade e nem função da prefeitura comprar vacinas para toda a população, mas mesmo que o gestor tentasse essa ferramenta ele não encontraria no mercado doses suficientes. Grandes empresas não conseguiram vacinar seus colaboradores por falta do produto no mercado??? afirmou.
Denise afirmou que os cuidados básicos podem ser tomados, mas que não existe motivo para pânico e nem de preocupações extremadas. ???Vamos nos esforçar para conseguir mais algumas doses de vacina, isso para alguma necessidade especifica???, garantiu, lembrando que lavar as mãos, evitar aglomerados, abrir portas e janelas são grandes ferramentas na prevenção.
Fonte: Portal Rondon
