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Produtor de cevada comemora colheita, qualidade e preço

Documento publicado semanalmente pelo Deral mostra que, apesar da quebra de 10% em razão da estiagem, a cevada está com qualidade excelente e preço 37% acima da média alcançada em 2019.

Produtor de cevada comemora colheita, qualidade e preço

A colheita da cevada terminou no Paraná e, apesar da estiagem, o volume e a qualidade da produção são considerados excelentes. Da mesma forma, o preço agrada os produtores. Esse é um dos assuntos do Boletim Semanal de Conjuntura Agropecuária, produzido por técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, referente à semana de 22 a 27 de novembro.

O Paraná é o maior produtor nacional de cevada. Em 2019, foi responsável por 60% do volume. Na atual safra, os produtores paranaenses semearam 63.058 hectares e colheram 261.912 toneladas. O volume poderia ser pelo menos 10% superior não fosse a estiagem em julho e agosto, que afetou as fases de floração e frutificação, quando a exigência pelos recursos hídricos é maior.

Apesar disso, os grãos tiveram germinação acima de 95%, classe 1, que é o melhor padrão para a cevada. Junto com a excelência de qualidade, os preços alcançaram os melhores patamares dos últimos anos. A saca é comercializada por R$ 82,00, valor 37% acima da média de 2019. Cerca de 82% da produção já está vendida.

FEIJÃO E MILHO - O boletim também relata que a estiagem afetou produtores de feijão que fizeram o plantio em agosto e início de setembro. Os que deixaram para plantar a partir da segunda quinzena de setembro tiveram mais sorte. De forma geral, a produção estimada de 298 mil toneladas para a safra 2020/21 não deve ter problema. Aproximadamente 78% das lavouras estão em condições boas e 20%, médias.

A 1.ª safra de milho também está com 77% da área plantada em condições boas, o que deve contribuir para atingir a produtividade média esperada. A previsão é de 3,4 milhões de toneladas em área estimada de 355 mil hectares. As principais regiões produtoras nesta safra são Ponta Grossa, Guarapuava, Curitiba e Irati.

SOJA E TRIGO – A soja já está semeada em aproximadamente 97% dos 5,56 milhões de hectares previstos para a safra 2020/21. Com 74% das lavouras em condições boas e 24%, médias, a estimativa é de produção de 20,5 milhões de toneladas, cerca de 1% inferior ao ciclo anterior. Já estão comercializados 42,5% da produção, volume bem superior aos 22,3% nesse mesmo período do ano passado.

O trigo está 100% colhido e 72% já comercializado. A produção mostrou leve retração em relação a outubro, totalizando 3,05 milhões de toneladas.

O volume é 17% menor que o potencial estimado. Mesmo assim, é 43% superior à produção obtida em 2019, quando a seca e as geadas foram ainda mais prejudiciais.

MARACUJÁ E MANDIOCA – O documento do Deral traz um amplo relato sobre a cultura do maracujá. No Brasil, é cultivado em 41,6 mil hectares, com produção de 593,4 mil toneladas.

O Paraná responde por 2,8% da produção nacional e é importante nos municípios onde é explorado, por gerar emprego e renda. Por ser fruta exótica tropical, o suco é mais disseminado no comércio internacional.

O final do ano e a entressafra provocaram redução no ritmo das indústrias de fécula e farinha de mandioca. A safra 2019/20 está com 90% dos 148 mil hectares colhidos. Para a próxima safra, a previsão é o plantio cobrir 149 mil hectares com produção de 3,4 milhões de toneladas de mandioca em raiz. Até o momento, 98% estão plantados.

PECUÁRIA E APICULTURA - O boletim analisa, ainda, os impactos da estiagem na cadeia pecuária de bovinos de corte e leite. Em relação aos primeiros, a seca atrasou o plantio de pastagens de inverno e, consequentemente, a engorda. Com isso, houve alta nos custos de produção, que refletiram no preço da arroba. A cadeia leiteira sofreu com o mesmo problema, agravado pelo fato de a queda de produção ser imediata.

Na apicultura, o registro é para o crescimento de 9,5% na produção nacional de mel em 2019, alcançando 45.981 toneladas. Este ano, o Brasil reforçou a exportação do produto, com crescimento de 58,7% em relação a 2019, alcançando 38.128 toneladas. O Paraná ficou em terceiro lugar na exportação, com 8.238 toneladas, volume 35,7% superior a 2019.

Fonte: AEN

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