O agro não pode parar, e não para.  A Rede Costa Oeste de Comunicação inicia uma série de reportagens sobre o agronegócio. Estamos visitando agricultores e produtores da nossa região. Vamos contar a luta desse povo trabalhador e pouco valorizado que não parou em tempos de pandemia do novo coronavírus (covid-19).

Nesse momento a preocupação é outra. Depois de uma safra de soja recorde, os olhos estão voltados para o milho que sofre devido à estiagem. O trigo pode surgir como uma alternativa, para a família Fracaro, em Santo Antonio do Ocoy Federal em Medianeira, primeira parada da Rede Costa Oeste de Comunicação.  

Segundo Leandro Fracaro (filho) a perda na lavoura de milho já chega 25% e se não chover logo o prejuízo pode ser maior. O preço do grão também não agrada, com receio do milho desvalorizar ainda mais, o trigo surge como alternativa, mas novamente esbarra na seca.

História da família Fracaro

A maioria das famílias que optaram pela agricultura foram responsáveis por colonizar as terras da nossa região. Em grande parte são gaúchos que migraram para o oeste paranaense.

Este fato histórico resume bem a jornada dos Fracaro, que começaram este processo em 1956, saindo de Nova Prata-RS com destino ao Paraná, até se fixar em Medianeira, contemplando a sua quarta geração nas lavouras de milho e soja.

Mas, para se tornarem terrenos prontos para o cultivo passou por um logo processo de desmatamento e bem mais tarde de destoca. De acordo com Delvino Fracaro (pai), que chegou com um ano de idade no estado, os gaúchos não acreditavam no potencial agrícola da região. A extração de madeira era a principal fonte de renda.

Mas, o tempo mudou esse conceito. As lavouras prosperaram e a família Fracaro já está pensando na quarta geração de sucessores na propriedade de mais de 400 hectares.

Assista a materia completa:

A próxima parada da Rede Costa Oeste de Comunicação será na propriedade da família Borgmann de Matelândia.

*Colaboração de Jackson Fracaro e Tatyelle Schunemann.

Fonte: Alessandro Kunhaski