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Indústria de confecções fecha e deixa funcionários sem salários no Paraná

Os 135 trabalhadores que atuavam na empresa ficaram perplexos com a notícia do fechamento da empresa.

Indústria de confecções fecha e deixa funcionários sem salários no Paraná

Trabalhadores de uma indústria de confecções, com sede em Ampére, sudoeste do Paraná, estão vivendo um drama. Na manhã desta segunda-feira, 16, ao chegarem para trabalhar os colaboradores se depararam com a empresa fechada. A dona do estabelecimento disse em rápida conversa com os funcionários que não tem condições de realizar o pagamento dos salários. 

Os 135 trabalhadores que atuavam nas funções de costura, auxiliar de costura, passador entre outras, ficaram perplexos com a notícia do fechamento da empresa. Uma parte dos funcionários está com salários de novembro e dezembro, parcela do 13º salário e hora extras atrasados. No local várias pessoas conversaram com a reportagem relatando que em outros meses do ano receberam os salários após a data de pagamento no começo do mês, alguns até 15 dias atrasados.

Em nota a empresa disse que “sentimos profundamente por todas as pessoas envolvidas, se pudéssemos evitar essa situação, faríamos o possível. Lutamos por mais de 20 anos com a empresa, e no final saímos sem nada, perdemos casa, carro, sítio e principalmente uma vida tranquila. Trabalhamos há 10 anos para uma empresa de Criciúma, que todos os anos nos ajudava, e na última semana fomos abandonados,” diz o comunicado.

Em frente a empresa hoje (17) pela manhã os funcionários montaram uma comissão para representar o grupo. Após boa parte se deslocou até a empresa responsável pela contabilidade da indústria para buscar informações. A advogada Andressa Cecconi está representando os colaboradores e disse a reportagem a primeira ação será buscar junto ao Ministério do Trabalho autorização para realizar as rescisões de trabalho, e com isso cada contratado poderá encaminhar o saque do FGTS e o seguro desemprego.

Após, segundo a advogada, será ingressada com ação na justiça cobrando direitos trabalhistas que não foram honrados, inclusive acionando as empresas da qual a indústria Amperense prestava serviço.

Fonte: Rádio Amperé