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Cães bombados, churrasco de pit bull e juiz gringo: crueldade em rinha era de chocar

Os 41 detidos seguem presos e irão responder por associação criminosa, maus-tratos contra animais com agravante de morte e jogo de azar.

  • 16/12/2019
  • Foto(s): Polícia Civil do Paraná/Divulgação
  • Brasil/Paraná
Cães bombados, churrasco de pit bull e juiz gringo: crueldade em rinha era de chocar

A prisão de 41 pessoas em uma chácara na noite de sábado (14) em Mairiporã, na grande São Paulo, mostra que o Brasil está na rota internacional de apostas em rinhas de cachorros. A investigação começou com a Polícia Civil de Curitiba, a partir da denúncia de que um criador da capital e um treinador de cães de São José dos Pinhais eram quem forneciam alguns dos cães para um campeonato internacional de brigas da raça pit bull. Agora responsável pela investigação, a Polícia Civil de São Paulo vai entrar em contato com agências internacionais para prosseguir a apuração.

Entre os detidos, estão um americano que atuava como árbitro das rinhas, um peruano e um mexicano. Também foram presos em Mairiporã um médico e um policial militar, além de um médico veterinário que tinha a tarefa de reanimar os cães muito feridos para continuarem lutando.

De acordo com o delegado Matheus Layola, da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) em Curitiba, a rinha em Mairiporã era de um torneio internacional. “Ano passado a disputa foi na República Dominicana, esse ano no Brasil e ano que vem provavelmente seria em outro país. Eles eram extremamente organizados. Na camiseta do evento tinha a pesagem de cada animal. As apostas, além de físicas, também eram feitas pela internet, em grupos fechados do mundo inteiro”, explica o policial.

A competição tinha o nome de Circuito Internacional 4 x 4. Havia premiação com troféu e dinheiro, apostas online e até separação de categorias entre machos e fêmeas. Na última edição da rinha em outubro, na República Dominicana, um cachorro paranaense venceu a disputa. “Temos informação de que queriam comprar este animal por R$ 50 mil, mas o criador não vendeu”, afirma o delegado. De acordo com delegado, um cachorro campeão poderia chegar a custar R$ 200 mil – o preço de um carro de luxo.

Treinamento e cena de terror

Fonte: Tribuna do Paraná