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Negociações passam de 17 horas e crianças seguem em cárcere privado

Sequestrador tem picos de agressividade e não quer negociar

Negociações passam de 17 horas e crianças seguem em cárcere privado

Parece não ter fim a negociação entre a Polícia Militar e um homem de 39 anos que mantém os dois enteados reféns na cidade de Cafelândia. A situação, que se iniciou ainda na tarde de segunda-feira (2) se arrastou durante toda a noite e adentrou a madrugada de terça (3), mas ainda sem um desfecho.

Os dois adolescentes, um menino de 12 anos e uma menina de 14, seguem em cárcere privado na casa onde a família mora, na Rua Elizabeta Pereira, no Bairro Benjamim Motter. Conforme relatos de familiares, o homem teria problemas psiquiátricos e fez os dois enteados reféns após uma discussão.

Ainda durante a tarde de segunda, diversas equipes da Polícia Militar negociavam a rendição do suspeito, mas sem sucesso. Já durante a noite, militares do Bope (Batalhão de Operações Especiais) chegaram ao local e assumiram as conversas com o homem. Reforços chegaram pouco antes das 3h da manhã, entretanto, sem avanços na negociação.

A PM tenta convencer o homem a se entregar pacificamente, garantindo a sua integridade física e também a dos adolescentes. Por ora, as equipes policiais descartam invadir o local. São mais de 17 horas de negociação entre militares e o suspeito.

Além de equipes da PM, socorristas do Samu estão de prontidão. A situação é acompanhada de perto por familiares e também por alguns populares que permaneciam no local no fim da madrugada de terça.

Comportamento do sequestrador

As negociações com a equipe de Curitiba começaram no fim da noite de segunda-feira (2), o homem se mostra instável, com picos de agressividade. Em certos momentos está tranquilo e calmo, em outros apresenta-se irredutível.

O padrasto teme a possibilidade de invasão das forças policiais no local. O major garante que a negociação vai durar o tempo que for preciso para tirar todos em segurança. Ações extremas só serão utilizadas em "Iminente risco de vida".

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Fonte: Catve