Desde 13 de junho de 2017, quando a Câmara de Vereadores aprovou um projeto de lei de autoria do Poder Executivo Municipal, vem sendo discutida a implantação de um Complexo Civil-Militar em Marechal Cândido Rondon.
O projeto aprovado autorizou o município a repassar para a Secretaria de Estado de Segurança Pública, uma área de 10.400 m², localizada a Avenida Irio Welp, ao lado da captação de água do Saae, próximo ao cruzamento com a Avenida Rio Grande do Sul.

A pretenção era instalar no local, as sedes da Delegacia Cidadã da Polícia Civil, do Corpo de Bombeiros e da 2ª Companhia da Polícia Militar, que juntas formariam o Complexo Civil-Militar. 

O local também poderia abrigar o pátio de veículos apreendidos, sob a responsabilidade da Ciretran.

A aprovação do projeto de lei, em 2017, resultou na revogação da Lei Municipal 4.408 de 2012, que estabelecia a doação da mesma área ao Governo do Estado para construção da sede própria do Batalhão de Fronteira.

Como na época a Secretaria de Estado da Segurança Pública definiu outro local para o Batalhão, surgiu a intenção de aproveitar a área e instalar o Complexo Civil-Militar.

Passados dois anos, apesar de todos os contatos mantidos, o projeto continua apenas no papel e, se nada acontecer, o imóvel voltará a pertencer ao município.

Diante da situação, lideranças locais partem para a busca de outra alternativa, para que o complexo se torne realidade.

Quinta-feira (02), na prefeitura de Pato Bragado aconteceu uma reunião com representantes do setor de segurança, lideranças políticas e empresariais, para discutir o apoio do Conselho de Desenvolvimento dos Municípios Lindeiros.

A intenção, segundo o presidente do Conselho, prefeito Leomar Rohden, o Mano, é buscar ajuda financeira da Itaipu Binacional para tornar o projeto realidade. “É uma ação muito importante à nossa região para que a sociedade e servidores tenham um local adequado para executar os trabalhos, com mais eficiência. E o conselho está aí, para juntos buscarmos o apoio da Itaipu e, em conjunto fazermos essa obra, essa iniciativa louvável acontecer”, assegurou o gestor. 

Fonte: Geovani Canabarro/Assessoria