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Homem é preso no Paraná suspeito de agredir e manter mulher em cárcere privado por 4 dias

Homem é preso no Paraná suspeito de agredir e manter mulher em cárcere privado por 4 dias

Um homem, de 29 anos, foi preso em flagrante suspeito de agredir e manter a companheira, de 38 anos, em cárcere privado durante quatro dias, de acordo com a Polícia Civil.

Segundo a polícia, o caso ocorreu entre os dias 1º e 4 de abril. Juliano Froggel foi preso na sexta-feira (5), em Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana de Curitiba. 

As agressões começaram em um alojamento para trabalhadores em uma cidade do interior de São Paulo, onde o casal foi trabalhar em uma lavoura, segundo a vítima Silvia Cristina dos Santos.

"Ele saiu de casa são com os caras e daí chegou em casa de noite bêbado. Aí ele pediu minha ajuda pra levar ele pra dentro. Daí eu levei ele pra dentro e começaram as agressões. Ele mordeu aqui no meu rosto, foi onde ele pegou, né. Depois ele pegou no braço. Daí ele acendia o cigarro e ponhava assim [no braço]. Fazia eu comer o cigarro", contou.

A mulher passou quatro dias machucada, em cárcere privado, e sem poder pedir ajuda. Ao voltar para Almirante Tamandaré - para a casa onde moravam - a mulher disse que passou a ser ameaçada.

Ela afirmou que estava proibida de sair de casa e de contar que tinha sido agredida. A mãe da vítima disse ter estranhado o sumiço da filha e pediu para que outro filho fosse até a casa - onde o casal morava há três meses - ver o que estava acontecendo.

Quando chegou ao local, o irmão encontrou a vítima sozinha, com marcas de agressões pelo corpo. De lá, foram direto para a delegacia. "Saiu inteira de casa e depois você vê ela de um jeito que não era ela, o rosto dela", contou a mãe.

O suspeito disse à polícia que deu dois tapas na mulher, mas que não a machucou. Segundo a polícia, ele afirmou que ela se machucou ao cair e que não a impediu de sair de casa. Ele também negou as ameaças.

"Falou que se eu saísse ou falasse com alguém ele vinha aqui e matava minha mãe e meus filhos. Por isso que eu não pedia socorro lá", disse a vítima.

De acordo com o delegado Ademair Braga Junior, o homem, que está preso preventivamente (por tempo indeterminado), deve ser indiciado por tentativa de feminicídio agravada por tortura e cárcere privado.

"Mesmo que essa pessoa esteja em movimento, em aparente liberdade, na verdade está sendo coagida a demonstrar o que de fato não existe, essa suposta liberdade", disse o delegado.

Fonte: g1