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Saída de Cuba do Mais Médicos afeta 28 milhões de pessoas, diz Confederação dos Municípios

Saída de Cuba do Mais Médicos afeta 28 milhões de pessoas, diz Confederação dos Municípios

A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) divulgou uma nota na quinta-feira (15) na qual informou que a saída de cubanos do programa Mais Médicos afetará 28 milhões de pessoas.


Na última-quarta (14), o presidente eleito Jair Bolsonaro informou que o governo cubano decidiu deixar o programa por não concordar com testes de capacidade.


O Ministério de Saúde Pública de Cuba, contudo, informou ter tomado a decisão em razão de "declarações ameaçadoras e depreciativas" de Bolsonaro.


Em nota a CNM afirmou que o valor do Programa Mais Médicos (PMM), ecoado nos diversos cantos do Brasil, demonstrou ser uma das principais conquistas do movimento municipalista frente à dificuldade de realizar a atenção básica, com a interiorização e a fixação de profissionais médicos em regiões onde há escassez ou ausência desses profissionais.

Entre os 1.575 Municípios que possuem somente médico cubano do programa, 80% possuem menos de 20 mil habitantes. Dessa forma, a saída desses médicos sem a garantia de outros profissionais pode gerar a desassistência básica de saúde a mais de 28 milhões de pessoas, como sustenta o presidente da entidade Glademir Aroldi, que afirma que a confederação está em busca das soluções e já entrou em contato com a equipe de transição do governo Bolsonaro. (áudio abaixo)


Na nota divulgada a Confederação Nacional dos Municípios afirmou ainda que a situação é de "extrema preocupação" e exige a superação em curto prazo".

O assunto será tema do encontro dos prefeitos com o presidente Michel Temer, Ministros e Deputados, na próxima segunda feira dia (19) de novembro, em Brasília.

Fonte: g1