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Justiça proíbe uso do glifosato a pouco mais de um mês do início da safra

A Aprosoja, agora, deve tomar medidas para reverter essa liminar

Justiça proíbe uso do glifosato a pouco mais de um mês do início da safra

Bartolomeu Braz Pereira, presidente da Aprosoja Brasil, falou a respeito da proibição da comercialização e do uso do glifosato, medida pedida pelo Ministério Público Federal (MPF), até que a  Anvisa ( Agência Nacional de Vigilância Sanitária) conclua os procedimentos de reavaliação toxicológica do produto.

Segundo Pereira, hoje é impossível fazer o plantio de soja sem o glifosato, que é diretamente utilizado por 90% das lavouras com a oleaginosa do Brasil. Ele também destaca que o plantio direto só é possível por conta do herbicida.

A Aprosoja, agora, deve tomar medidas para reverter essa liminar. No momento, as revendas que possuem estoque não podem comercializar, bem como os produtores que já adquiriram o produto não podem utilizar. O presidente salienta que este é o produto de menor impacto ambiental e que o agronegócio evoluiu no país porque absorveu essa tecnologia.

O primeiro insumo a ser aplicado na lavoura é o herbicida, que não é utilizado somente na soja e no milho, mas também em outras culturas. Com o final do vazio sanitário se aproximando, a situação pode se transformar em uma "catástrofe" se não for rapidamente resolvida.

Para ele, a Anvisa terá de buscar uma saída para a situação, bem como as pesquisas em torno de novas alternativas têm de ser continuadas para viabilizar a agricultura numa eventual falta do glifosato.

A juíza federal substituta da 7ª Vara do Distrito Federal, Luciana Raquel Tolentino de Moura, determinou que a União não conceda novos registros de produtos que contenham como ingredientes ativos glifosato, abamectina e tiram, presentes em agroquímicos, em processo movido pelo Ministério Público.

Na decisão tomada na última sexta-feira, a juíza determinou ainda que a União suspenda, no prazo de 30 dias, o registro de todos os produtos que utilizam essas substâncias até que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária conclua os procedimentos de reavaliação toxicológica.

A decisão envolve companhias como a Monsanto, que comercializa, por exemplo, a soja transgênica resistente ao herbicida glifosato, plantada em larga escala no Brasil, o maior exportador global da oleaginosa.

Fonte: Notícias Agrícolas