Desde 2013, a cobertura de vacinação vem caindo ano a ano em todo o país, ameaçando criar bolsões de pessoas sujeitas a contrair antigas doenças contagiosas como o sarampo, rubéola e até a poliomielite, todas fatais.

A poliomielite, doença, responsável pela paralisia infantil, está erradicada no país desde 1990.
Em 2016, o país registrou a pior taxa de imunização dos últimos doze anos: 84% no total, contra meta de 95%, recomendada pela OMS (Organização Mundial de Saúde).
A baixa cobertura da vacinação levou o Ministério da Saúde a declarar 312 municípios no país, especialmente na Bahia, sob o risco de surto de poliomielite. A ameaça, segundo o ministério, existe em todos os locais com coberturas abaixo de 95%, mas está mais crítica nessas 312 localidades.

Nissandra Karsten, diretora da 20ª Regional de Saúde de Toledo, tranquiliza a população da região Oeste do Paraná, que, segundo ela, está fora da zona de risco traçada pelo Ministério de Saúde. Ainda de acordo com Nissandra, o risco do contágio voltar a aparecer se deve em boa parte, pela resistência de pais e mães à vacinação contra essas doenças. (ouça áudio abaixo)

Em meio ao aumento de casos de poliomielite identificados na Venezuela, o Ministério da Saúde informou que a campanha de vacinação contra a doença no Brasil deve ocorrer de 6 a 24 de agosto.

O Ministério ressalta ainda que a vacinação é gratuita e de extrema importância para manter o país livre de doenças infecciosas. Para se proteger basta procurar a unidade de saúde mais próxima, munido da carteirinha de vacinação.

Fonte: Enio Manoel