106,5 FM
Rádio Costa Oeste
O mês de maio de 2018 vai ficar na história. Foi muito agitado, vibrante, bem mais do que amarelo, chegou a ficar vermelho, roxo, preto. Menos branco.
Pois é, nem notícias de noivas apareceram no mês delas. O mês das noivas perdeu o status este ano.
O quinto mês do ano é dedicado à prevenção de acidentes no trânsito. Morre muita gente à toa, principalmente em colisões frontais.
As colisões de frente quase sempre são causadas por imprudência nas ultrapassagens indevidas.
Um carro a 80 km/h colidindo com outro na mesma velocidade, de frente, é mesma coisa que se chocar contra um espesso muro a 160 km/h. O resultado é fatídico na grande maioria das vezes.
Maio foi mês de lembrar, dia 18, os abusos sexuais cometidos contra crianças e adolescentes. Isso ainda é um terrível mal, que deixa sequelas para o resto da vida. Pior, quase sempre acontecem abusos no âmago dos lares, causado por parentes, quando não o próprio pai.
Mas maio reservava outros acontecimentos. Nunca antes na história do país, um movimento de uma classe causou tanto alvoroço.
A paralisação dos caminhoneiros, algo que se desenhava há muito tempo, acabou por acontecer.
Dizia-se que a classe nunca foi unida e como o agricultor, se parasse, o caos viria. E veio.
Depois de 10 dias do movimento paredista dos profissionais do volante, começou a faltar até batata para maionese.
Combustível logo acabou. Gás de cozinha e muitos outros produtos não se encontravam na gôndola dos supermercados.
Que venha junho e que a normalidade não seja a displicência do governo em relação ao que se comprometeu com os caminhoneiros, em que pese que o custo de baixar o diesel já começa a ser sentido na gasolina que voltou por quase cinco reais e com cancelamento de obras estruturantes nas rodovias (cômico).
Além disso, a exportação foi onerada e houve cortes no SUS e Educação. Para fechar as contas, o governo manipula tudo isso.
Dá pra uns e tira de outros. Foi sempre assim. Noivas, casem em junho.
Fonte: Elder Boff