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'Não varri nada para baixo do tapete', diz Beto Richa sobre Operação Quadro Negro

Ex-governador comentou nesta quarta-feira (16) sobre o interrogatório de delator

  • 16/05/2018
  • Foto(s): Ilustrativa

O ex-governador do Paraná e pré-candidato ao Senado Beto Richa (PSDB) falou nesta quarta-feira (16) sobre o interrogatório do principal delator da Operação Quadro Negro e dono da construtora Valor, Eduardo Lopes de Souza, que afirmou ter dado dinheiro de desvios para campanhas do político.

Richa, que participou de sabatina da Gazeta do Povo nesta quarta, nega as acusações feitas pelo delator e diz ter partido dele o início da investigação que apura desvios de R$ 20 milhões da construção e reforma de escolas estaduais. "Não varri nada para baixo do tapete", afirma.

Segundo ele, todos os suspeitos foram demitidos do governo após o início da investigação. "Todos estão com bens indisponíveis para ressarcimento integral aos cofres públicos do dinheiro desviado", diz.

Richa afirma também que "virou moda" no Brasil terceirizarem o problema para "fugir das garras da Justiça". "Eu não recebi nenhum centavo desse criminoso. Não sou ladrão como ele é. E não aceitaria jamais", aponta.

O ex-governador diz estar "absolutamente tranquilo" quanto às acusações e conta que espera que a justiça seja feita.

Questionado sobre o ex-diretor da Secretaria de Educação Maurício Fanini, preso na operação, o ex-governador diz ter sido traído. "Conduta vergonhosa", classifica. Ele afirma também que ficou "extremamente decepcionado".

Investigado por Moro

O juiz Sérgio Moro assumiu, no sábado (12), as investigações sobre o ex-governador e determinou que a Polícia Federal (PF) abra um inquérito contra ele para apurar o suposto favorecimento à Odebrecht na licitação da PR-323.

Na decisão, Moro afirmou que é dele a competência para julgar os fatos relacionados à campanha a reeleição de Beto Richa em 2014 porque nesse caso haveria suspeita de contrapartida com uma intervenção do governo do estado na licitação para as obras na rodovia.

"Isso é um absurdo. Não tem a menor consistência", garante o ex-governador.

As defesas de Maurício Fanini e Eduardo Lopes de Souza não quiseram se manifestar. A reportagem não conseguiu contato com Deonilson Roldo nesta quarta.

Em nota, na semana passada, ele disse que foi vítima de chantagem, que não houve pedido de favorecimento, nem prejuízo ao estado, e que nunca sugeriu direcionamento na licitação da PR-323.

Fonte: g1

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