Hoje foi o dia da região se despedir do padre Gringo.

Antonino Mantovani se foi. Foi morar com Deus. Um padre diferenciado que tinha o carinho dos sacerdotes e o respeito dos fiéis, não só da religião católica.

Conheci o sacerdote no início dos anos 2.000 em Diamante do Oeste, quando ele falou na abertura de um rodeio.

Vislumbrei naquele homem, este diferencial a que me referi já em outras oportunidades.

A comunidade de Santa Helena teve a graça de vê-lo pároco durante mais de 10 anos.

Ele mesmo reconhecia que era austero. Mas sua brabeza tinha um outro significado: a busca pela santidade própria do povo.

Fica a tristeza momentânea e a saudade. Tristeza momentânea porque logo refletimos acerca de seu destino, que não pode ser outro senão o paraíso. Paraíso que está em festa.

Quero agradecer ao ministro da igreja de Santa Helena, Tarcísio Koch, por ter enviado as fotos da Missa de despedida do Gringo nesta quarta-feira (7).

À tarde, seu corpo foi levado para Lacerdópolis, onde continuaria o velório e depois o sepultamento perto de seus familiares.

Fonte: Elder Boff