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Enem terá detector de sinais de radiofrequência para fraudes

Para garantir a segurança, cada local de prova vai ter dois detectores de metal. Provas virão com um código de barras em todas as páginas.

Enem terá detector de sinais de radiofrequência para fraudes

Nesta semana, o governo anunciou mudanças na segurança para evitar fraudes no Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem.

Faltando pouco mais de um mês para o Enem, eles olham longe. “Eu quero Medicina e eu vou conseguir”, afirma Alessandra Lanzo, de 19 anos. No cursinho, os alunos que chegam a estudar 12 horas por dia, tem medo das fraudes.

“É uma concorrência desleal com a gente que a se prepara, a gente faz um trabalho árduo durante todo o ano”, diz Wesley Pereira, 18 anos.

Para garantir a segurança o número de detectores de metal vai ser ampliado: serão dois em cada local de prova. Agora os testes virão com um código de barras em todas as páginas, e com o nome de cada um dos seis milhões e 700 mil participantes.

A principal novidade para combater as fraudes é digna de filmes de espionagem. Um aparelho conectado a uma antena detecta sinais de radiofrequência recebidos por um celular ou um ponto eletrônico, por exemplo. A gente vai simular aqui o que pode acontecer num local de prova.

Quando o a gente se aproxima do Rodrigo, que não tem nenhum equipamento eletrônico, nada acontece. Quando chega perto do Vinicius, que está com um ponto no ouvido, o gráfico dispara e o alarme apita.

Outro modelo, que passa despercebido, dentro da roupa, também deve ser usado.

“Em outros países ele é utilizado contra espionagem. Para aplicação em fraudes é a primeira vez. O Brasil vai ser inédito nisso”, conta a gerente de marketing Vanessa Teixeira, da Berkana Tecnologia em Segurança.

O Inep, que é responsável pelo Enem, não revela quantos nem onde os aparelhos serão usados.

“A Polícia Federal selecionou os locais de maior vulnerabilidade, e isso eles fazem com um estudo prévio bastante grande e ele nos indicam esses locais”, diz Maria Inês Fini, presidente do Inep.

No Enem de 2016, a Polícia Federal prendeu onze pessoas com cola eletrônica. A pena para esse tipo de crime vai de multa a seis meses de prisão.

Esse ano, o exame não vai ser feito em um único fim de semana. Serão dois domingos: 5 e 12 de novembro. Matheus promete praticar o que aprendeu e isso vai além do conteúdo da prova.

“Começando por entrar na faculdade já de uma maneira honesta, já garante que no futuro, teremos profissionais honestos também. Porque ele garantiu a vaga dele com esforço e suor dele, e não de maneira ilícita”, firma Matheus Oliveira, de 19 anos, e que vai fazer Direito.

Fonte: G1