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Justiça Federal define audiências de 50 réus na Operação Pecúlio

Testemunhas do ex-prefeito de Foz do Iguaçu (PR) Reni Pereira serão ouvidas como informantes; depoimentos começam no dia 11 e seguem até o dia 29

  • 04/09/2017
  • Foto(s): Reprodução/ RPc Foz do Iguaçu
  • Policial
Justiça Federal define audiências de 50 réus na Operação Pecúlio

O juiz da 3ª Vara Federal de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, Pedro Aguirre, definiu a audiência de mais 50 corréus na Operação Pecúlio.

As testemunhas foram indicadas pela defesa do ex-prefeito Reni Pereira (PSB).

Ele é apontado como líder de um esquema de corrupção instalado na administração local enquanto esteve à frente da prefeitura.

As audiências na sede da Justiça Federal começam no dia 11 e seguem até o dia 29.

Todos serão ouvidos na condição de informantes por já figurarem como denunciados nas ações penais das operações Pecúlio e Nipoti, esta dedicada a apurar o pagamento de um ‘mensalinho’ a vereadores em troca de apoio político na Câmara.

Entre as testemunhas estão ex-secretários municipais, ex-diretores e ex-vereadores.

Reni Pereira, que chegou a ser preso na 4ª fase da Operação Pecúlio, foi novamente alvo na 7ª fase, deflagrada no dia 24, quando foi conduzido coercitivamente à delegacia da Polícia Federal para prestar esclarecimentos. Entre outros, cinco médicos foram ouvidos no mesmo dia.

Nesta fase são investigados valores de plantões médicos fictícios lançados em benefício de uma empresa credenciada junto à prefeitura, a profissionais da saúde e a agentes públicos.
O ex-prefeito nega todas as acusações.

Histórico

1ª fase – deflagrada no dia 19/04/2016 (84 mandados): foram alvos, entre outros, o ex-secretário de tecnologia da informação e o ex-secretário de planejamento. O então prefeito foi levado para depor sob condução coercitiva.

2ª fase – deflagrada no dia 03/05/2016 (sete mandados): novas informações levaram os policiais Secretaria de Obras. Foram presos preventivamente o ex-titular da pasta e o ex-diretor de pavimentação.

3ª fase – deflagrada no dia 21/06/2016 (31 mandados): as investigações trataram de irregularidades em licitações para prestação de serviços; nove pessoas foram presas preventivamente.

4ª fase – deflagrada no dia 14/07/2016 (um mandado de prisão): o TRF4 determinou a prisão domiciliar e afastamento do cargo do então prefeito Reni Pereira. No final de outubro, o STJ revogou a prisão, mas manteve o impedimento político.

5ª fase, chamada de Nipoti – deflagrada no dia 15/12/2016 (78 mandados): foram presos 12 dos 15 vereadores da cidade. As investigações tratam do suposto pagamento de um 'mensalinho' aos parlamentares em troca de apoio político na Câmara.

6ª fase, chamada de Nipoti 2 – deflagrada no dia 16/12/2016 (67 mandados): continuidade dos procedimentos do dia anterior.

7ª fase - deflagrada no dia 24/08/2017 (14 mandados de condução coercitiva): são investigadoos os supostos pagamentos de plantões médicos fictícios. Segundo a PF, Reni Pereira sabia das irregularidades e, inclusive, pediu para que os valores fossem pagos.

Fonte: G1