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Pai de menino baleado em colégio em Medianeira diz que filho perdoa o agressor

Bruno está internado no Hospital do Trabalhador, em Curitiba, onde passa por tratamento para recuperar parte dos movimentos

Pai de menino baleado em colégio em Medianeira diz que filho perdoa o agressor

O adolescente Bruno Raphael Facundo, de 15 anos, ferido durante o ataque ao Colégio Estadual João Manoel Mondrone, em Medianeira, disse ao pai que deseja perdoar o atirador.

“A gente estava conversando no domingo e ele do nada falou: 'pai, eu queria estar bem para poder ir ao encontro do meu amigo, dar um abraço e dizer que eu perdoo ele'. São valores que a gente sempre ensinou para ele”, comentou o pai, Éder Facundo.

Bruno está internado no Hospital do Trabalhador, em Curitiba, onde passa por tratamento para recuperar parte dos movimentos do lado esquerdo do corpo, prejudicados pela bala alojada em uma das vértebras na região lombar.

Segundo o médico que o acompanha, nos próximos dias o adolescente deve ser transferido para o Hospital de Reabilitação, também na capital, onde deve intensificar o tratamento.

Uma cirurgia para a retirada do projétil por enquanto está descartada. Por estar alojada em uma parte óssea, não deve causar danos irreparáveis aos nervos.

“Esse projétil atravessou a lombar e se alojou em uma das vértebras. A lesão dele não é definitiva. Então, ele deve nas próximas semanas se recuperar”, explicou o ortopedista Xavier Soler.

Investigações

 

A Polícia Civil está tentando descobrir quem vendeu os explosivos usados pelos dois adolescentes durante o atentado. Na mochila de um deles foram encontrados vários artefatos, entre eles uma bomba caseira.

“Como foram encontrados com os adolescentes alguns artefatos explosivos, aguardo a perícia. Teremos que verificar a origem, onde foi comprado isso daí e a legalidade desta venda para menores”, comentou o delegado Dênis Merino.

As investigações indicam ainda que foram feitos ao menos oito disparos com um revólver calibre 22.

Os adolescentes estão apreendidos no Centro de Socioeducação (Cense) de Foz do Iguaçu.

Alguns estudantes e funcionários do colégio foram intimados e devem prestar depoimento na delegacia de São Miguel do Iguaçu até o fim de semana.

Depois, os adolescentes devem ser novamente ouvidos.

“Eles foram ouvidos informalmente e eles nos relataram com detalhes tudo o que acontecia no âmbito no bullying. O foco agora são as investigações em relação aos agressores que praticavam o bullying”, completou o delegado.

A polícia identificou três dos possíveis agressores e alvos do ataque.

Fonte: g1