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Operação não tem objetivo de impedir candidaturas, diz coordenador do Gaeco

Leonir Batisti afirmou que o Ministério Público não pode 'se dar ao luxo de aguardar determinados eventos'

Operação não tem objetivo de impedir candidaturas, diz coordenador do Gaeco

O coordenador do Gaeco (Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), procurador Leonir Batisti, garantiu que a Operação Rádio Patrulha, deflagrada na manhã desta terça-feira (11), não tem o intuito de impedir candidaturas às eleições deste ano.

Batisti afirmou que o Ministério Público não pode 'se dar ao luxo de aguardar determinados eventos', referindo-se ao pleito eleitoral e à prisão do ex-governador Beto Richa, que foi preso durante a operação.

'Sabemos o significado do período eleitoral, no entanto, a investigação que o Gaeco faz tem um ritmo. O que eu posso garantir que ela não é feita a fim de inibir, perseguir ou dificultar candidatos e candidaturas ou obter simpatia para outras posições', ressaltou o procurador.

Ao todo, a operação tinha como objetivo cumprir 26 mandados de busca e apreensão e outros 15 de prisão temporária.

Além do ex-governador, foram presos: Fernanda Richa - esposa de Beto Richa e ex-secretária da Família e Desenvolvimento Social; Deonilson Roldo - ex-chefe de gabinete do ex-governador; Pepe Richa - irmão de Beto Richa e ex-secretário de Infraestrutura; Ezequias Moreira - ex-secretário de cerimonial de Beto Richa; Luiz Abib Antoun - parente do ex-governador; Celso Frare - empresário da Ouro Verde; Aldair W. Petry; Dirceu Pupo - contador; Emerson Cavanhago; Robinson Cavanhago; e Túlio Bandeira.

Batisti comentou que o próximo passo a ser dado pelo Gaeco e analisar documentos e objetos apreendido, além de ouvir os investigados e outras pessoas. 

Conforme o coordenador do Gaeco, a Operação Rádio Patrulha investiga o suposto direcionamento de licitações e o pagamento de propina a agentes públicos, relacionados ao programa Patrulha do Campo, lançado durante o governo Richa, com objetivo de garantir a manutenção de estradas rurais no Paraná.

A investigação segue sob segredo de Justiça.

FORAGIDOS
Três dos 15 mandados de prisão expedidos ainda não foram cumpridos. São considerados foragidos: o ex-secretário de Assuntos Estratégicos, Edson Casagrande; o empresário Joel Malucelli; e o advogado André Felipe Bandeira, Malucelli está em férias no exterior; Casagrande e Bandeira não foram localizados.

Fonte: Catve