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Delegado afirma que carro da PM não estava em atendimento a ocorrência em acidente que matou 4

O motorista e o cabo, segundo o delegado, mentiram em depoimento sobre estarem atendendo a uma ocorrência de emergência e com a sirene ligada

  • 13/08/2018
  • Foto(s): Franklin de Freitas
  • Policial
Delegado afirma que carro da PM não estava em atendimento a ocorrência em acidente que matou 4

O carro da Polícia Militar, que causou um acidente com quatro mortos na Linha Verde, em Curitiba, não estava em atendimento a nenhuma ocorrência. A afirmação foi feita pelo delegado Vinicius Carvalho, da Delegacia de Delitos de Trânsito (Dedetran), durante uma coletiva realizada na manhã desta segunda-feira, 13.Ainda segundo o delegado, testemunhas disseram que a sirene e o giroflex do veículo não estavam ligados.

O motorista e o cabo, segundo o delegado, mentiram em depoimento sobre estarem atendendo a uma ocorrência de emergência e com a sirene ligada. A velocidade em que o automóvel andava ainda não foi informada. O carro também irá passar por perícia.

A pessoa que estaria atravessando a Linha Verde que teria obrigado o  carro da PM a desviar e perder o controle, não foi identificada.

O caso
No dia 31 de julho, na Linha Verde, o carro da polícia seguia pela canaleta sentido Atuba, próximo ao viaduto da Avenida Comendador Franco, no bairro Jardim Botânico, quando o motorista perdeu o controle da direção e acertou quatro vítimas, que estavam em um ponto de ônibus. Após atropelar as pessoas, a viatura cruzou a pista e acertou dois carros que trafegavam no sentido contrário. Para a polícia, o motorista do veículo policial disse que perdeu o controle da direção ao tentar desviar de um pedestre.

Quatro mulheres morreram: as operadoras de telemarketing Fabiana Maria da Silva, de 29 anos, e Franciele Aparecida dos Santos, de 33 anos; a comerciante Vergínia Gouvea Enes, de 67 anos, e a atendente Elizandra Maltezo Araújo Lustoza, de 32 anos.

PM
O 20º Batalhão da PM esclarece que ainda não recebeu oficialmente as informações dos autos (citadas pela reportagem) e só poderá tomar medidas técnicas, jurídicas e administrativas cabíveis, bem como se pronunciar, após o recebimento deste processo e da conclusão do Inquérito Policial Militar (IPM) que ocorre internamente (paralelo ao criminal).

A PM lembra que não compactua com desvios de conduta de seus integrantes e, se ficar comprovada alguma irregularidade ou desvio de conduta dos policiais, respeitados os princípios da ampla defesa e do contraditório, os policiais militares serão responsabilizados dentro do rigor da lei.

Fonte: Bem Paraná