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Mãe presa acusada de matar bebê já enterrou outros dois filhos em situações suspeitas

A mãe afirmou que tampou o nariz e a boca do bebê, para que ele parasse de chorar, mas que não queria matá-lo

  • 10/08/2018
  • Foto(s): Ilustrativa
  • Policial
Mãe presa acusada de matar bebê já enterrou outros dois filhos em situações suspeitas

O histórico da família do bebê que morreu nesta quinta-feira (9), em Paranaguá, está sendo investigado pelo Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria). Outros dois filhos da jovem de 19 anos que está presa morreram em situações suspeitas.

A polícia já tinha informação sobre a morte de outra criança, ocorrida no ano passado e que na época foi classificada como acidente. Depois da morte de ontem, a polícia teve conhecimento do óbito de mais um bebê, que teria acontecido há cerca de três anos.

“A primeira situação nunca chegou ao conhecimento da polícia. A segunda era aparentemente acidental e a mãe era muito jovem. Mas agora temos uma coleção de acidentes”, comentou a delegada do Nucria em Paranaguá, Maria Nysa Moreira Nanni. Ela afirmou que aparentemente as crianças eram bem tratadas, mas a partir de agora a primeira situação também será investigada.

Agressão

Apesar de o laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML) indicar que o bebê de quatro meses que morreu nesta quinta-feira foi vítima de agressão e que estava com os pulmões cheios de sangue, a delegada ainda aguarda a conclusão dos exames no corpo da vítima para verificar o que realmente aconteceu.

A mãe afirmou que tampou o nariz e a boca do bebê, para que ele parasse de chorar, mas que não queria matá-lo. Em seguida, a avó da criança percebeu a situação e levou o neto para o hospital. A vítima não resistiu aos ferimentos e morreu depois de ser atendida. Além de contar o que aconteceu, a jovem não demonstrou abalo emocional pela morte da criança.

A jovem foi presa em flagrante e vai responder por maus tratos com resultado de morte. O pai do bebê, que também é pai da criança morta no ano passado, não foi localizado. “Temos que investigar, a gente precisa do conhecimento perfeito do que aconteceu”, disse Maria Nysa, que destaca que ainda é cedo para fazer qualquer julgamento em relação à mãe da criança.

Fonte: Colaboração Viviane Nonato