O inverno é historicamente a época do ano na qual as queimadas se intensificam devido ao clima seco e pouca chuva. O costume de atear fogo em folhas, lixo ou em terrenos baldios é um hábito cultural do brasileiro. Algo que aparentemente parece inofensivo, deixa o ambiente com o clima seco e com muita fumaça, trazendo assim malefícios para a saúde da população, principalmente o aumento na incidência de problemas respiratórios.

A Tenente Marcela, do Corpo de Bombeiros de Cascavel, ressalta a importância de se evitar as queimadas, principalmente nessa época do ano e cita os transtornos e prejuízos causados pelas queimadas. (áudio abaixo)

A situação mais crítica é no Norte do Estado. Segundo a Sanepar a região vive a maior seca dos últimos 40 anos, são mais de 30 dias sem chuvas. Mesmo assim, o abastecimento da população local está sob controle e o racionamento de água, por enquanto é descartado.

Durante esse ano, o Paraná teve o total de 3.525 ocorrências de incêndios florestais, delas 1.003 aconteceram em julho. Em 2016, 10.708 ocorrências de incêndios ambientais foram registradas no Estado.

O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), publicou nesta semana um aviso de Alerta Laranja. Isso significa que a umidade relativa do ar está variando entre 20% e 12%, fator que aumenta o risco de incêndios florestais e prejuízos à saúde, como o ressecamento da pele, desconforto nos olhos, boca e nariz.

Fonte: Enio Manoel