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Rádio Costa Oeste
A participação da mulher na sociedade organizada, nas relações de trabalho e direção, nitidamente tem aumentado nos últimos anos.
A mulher saiu da cozinha e foi para o escritório, pras empresas. Aliás, muitas delas cumprem dupla jornada: no trabalho e em casa.
Mas num segmento a participação regride, que é na política.
No Paraná, por exemplo, nas últimas eleições foram eleitas 25% de vereadoras a menos.
No oeste, a taxa de participação feminina na chefia das prefeituras também.
Apenas a prefeita Cleci Loffi representa a classe e por sinal, muito bem, sendo a atual presidente do Conselho de Desenvolvimento dos Municípios Lindeiros ao Lago de Itaipu. É a bendita fruta entre os homens.
Nas câmaras, como citei antes, diminuiu a participação feminina no Paraná em 25%, mas em Santa Helena, contra a maré do estado, elas formam um terço da composição legislativa.
De nove cadeiras, três são ocupadas por mulheres.
No Brasil, 10% da composição da Câmara dos Deputados são de mulheres, apenas isso, em que pese o aspecto legal de que 30% das vagas de candidaturas estão reservadas por gênero.
O contraditório é que a população eleitora feminina é superior à masculina. Sendo assim, mulher não vota em mulher.
Outra coisa é o preenchimento de vagas de candidaturas, só pra cumprir tabela.
Nas eleições passadas, nos mais de cinco mil municípios brasileiros, mais de 18 mil mulheres não obtiveram um voto sequer.
Há de se avançar.
Fonte: Elder Boff