Ouça ao vivo
Rádio Costa Oeste 106,5 FM

106,5 FM

Rádio Costa Oeste

Rádio Independência 92,7 FM

92,7 FM

Rádio Independência

Rádio Cultura 820 AM

820 AM

Rádio Cultura

Rádio Terra das Águas 93,3 FM

93,3 FM

Rádio Terra das Águas

Rádio Guaíra 89,7 FM

89,7 FM

Rádio Guaíra

Ritmo do plantio de trigo ainda é lento, mas a expectativa é de produtividade recorde

Os dados estão no Boletim de Conjuntura Agropecuária, elaborado pelo Departamento de Economia Rural (Deral).

Ritmo do plantio de trigo ainda é lento, mas a expectativa é de produtividade recorde

O plantio de trigo já começou no Paraná, mas, em razão do solo seco, ainda caminha devagar. Apesar disso, a expectativa é que alcance a produtividade recorde de 2016, quando as condições eram semelhantes. Os dados estão no Boletim de Conjuntura Agropecuária, elaborado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, referente à semana de 10 a 16 de abril.

Desde 1.º de abril, os produtores da maior parte dos municípios do Norte do Paraná estão aptos a plantar trigo, de acordo com o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc). No entanto, a semeadura começou tímida, não alcançando sequer 1% da área projetada, principalmente em razão do solo muito seco. Na primeira quinzena de abril as chuvas foram raras freando o ritmo do plantio.

Além das condições climáticas desfavoráveis, muitos produtores dos municípios aptos a plantar o trigo em abril optaram pelo milho de segunda safra. Portanto, mesmo que as chuvas favoreçam, o percentual de plantio de trigo deve se manter baixo não ultrapassando 2% na próxima semana.

No entanto, a situação não preocupa até este momento. Afinal, na safra de 2016, os produtores chegaram, em 18 de abril, com menos de 1% das sementes no solo, e, ao final do período, foram recompensados com produtividade recorde no Estado: mais de 3 mil quilos por hectare.

FRUTA E MANDIOCA – O boletim também traça um panorama da cultura do caqui, tanto em termos mundiais, quanto brasileiro e paranaense. O Estado é o quarto produtor em volume e valor bruto da produção. Em 2019, foram colhidas 8,6 mil toneladas em 637 hectares, o que rendeu R$ 15,3 milhões.

Enquanto há dificuldade de plantio do trigo devido ao solo seco, para a mandioca essas condições climáticas dificultam a colheita. Com menor oferta para as indústrias de fécula e farinha, os produtores já começam a perceber uma reação no preço, com elevação de 2,2%.

MILHO E SOJA – A estiagem também afeta o desenvolvimento do milho de segunda safra. Nos 2,4 milhões de hectares, 76% das áreas apresentaram condições boas nesta semana, com possibilidade de atingir ou superar o potencial produtivo, 21% têm situação mediana e apenas 3%, ruins.

A colheita da soja avança, atingindo 98% da área semeada na safra 2020/21, mesmo índice do período anterior. Das áreas a campo, 79% estão em condições boas e 31% são consideradas medianas.

BATATA E FEIJÃO – O documento elaborado pelo Deral mostra que os produtores de batata estão divididos em todas as tarefas da cultura: plantio, colheita, manejo e tratos culturais. Nesta semana, verificou-se que 96% do total da safra já estão plantados, enquanto 20% já foram retirados da terra.

As lavouras de feijão tiveram um decréscimo de quatro pontos percentuais nas que eram consideradas boas, em relação à semana anterior, e se posicionam em 76% agora. Outros 21% estão em condições medianas e 3% são consideradas ruins.

PECUÁRIA – O boletim registra, ainda, a importância da suinocultura no Paraná, presente em 49% dos estabelecimentos agropecuários. Também há um comparativo sobre as oscilações nos preços do leite pago ao produtor desde 2018.

Na avicultura, o documento analisa os custos de produção da atividade, que cresceram 6,8% em fevereiro. Em relação aos preços ao produtor, no atacado e varejo do frango de corte, o registro é de instabilidade em março.

Confira o Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 10 a 16 de abril.

Fonte: AEN