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Famílias trabalham para superar prejuízo causado por tornado no PR

  • 21/12/2015
  • Foto(s): Divulgação/Prefeitura de Marechal Cândido Rondon)
Famílias trabalham para superar prejuízo causado por tornado no PR
Após um mês da passagem do tornado por Marechal Cândido Rondon, no oeste do Paraná, algumas famílias ainda convivem com a destruição tentando planejar como recuperar o que foi perdido. Esta etapa fica ainda mais difícil diante da chuva que não dá trégua.

Em 19 de novembro a ventania destelhou casas e causou diferentes espécies de estragos.
Foram 1.400 casas danificadas. De acordo com a professora e geógrafa da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) Karin Hornes, uma "família de tornados" passou pela cidade - ao menos três se uniram próximo ao Centro.

"A gente encaminhou financeiramente, vamos financiar, pegamos o FGTS, né? Mas não é o suficiente. Estamos aí, vamos lutar para reerguer tudo de novo", contou Evangelista de Jesus Correia, auxiliar de máquinas.

O prejuízo calculado pela prefeitura passa de R$ 90 milhões. Danos ao meio ambiente, na agricultura, em bens públicos e privados. 

Foram 28 indústrias atingidas. Na maior empresa de armazenamento e processamento de grãos da cidade o prejuízo chega a R$ 16 milhões. Serão necessários seis meses pra arrumar tudo.

Três galpões foram varridos pelo vento. Por isso, os caminhões que trazem os grãos estão servindo de depósito. A empresa está trabalhando com menos de 70% da capacidade.

"Nossa capacidade produtiva é de 1.000/1.200 toneladas por dia. Hoje nós estamos produzindo só 700/800 porque nós não temos alguns equipamentos, que não foram recuperados. Então, com isso, o custo vai acrescendo todo dia", disse o gerente industrial Cesar Augusto Cella.

No sítio da dona Olívia e do José, parece que tudo ocorreu no dia anterior. O telhado foi totalmente arrancado, as paredes estão rachadas e a mobília foi toda perdida.

No dia do tornado, o José Feidem não estava na cidade. Quando ele chegou se deparou com o estrago. "Falaram para ficar firme, mas não achei que fosse tanto assim. Achei que era bem menos".

Os últimos 30 dias foram de chuva constante na cidade, o que deixa os moradores ainda mais ansiosos.

Fonte: G1

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